segunda-feira, 28 de julho de 2008

*philosophy

Teatro Mágico - Amadurecência
Aborto certas convicções
A bordo demônios e munias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes

E acordo os meus com muito mais cuidado,
Muito mais atenção
E a tensão que parecia nunca não passar,
O ser vil que passou para servir para, discernir,
Harmonizar o tom, movimento som

"Objetos inanimados compôem as partes iluminadas deste cômodo. Que, sem ou não sei, fazem parte de um todo que se multiplica para cima de mim. Ou melhor, para as minhas costas. Sou eu, ou coisas mundanas são afugentadas com meus gritos? Sou eu, ou me pegaram desprevinido e agora, machucam minhas costas com buracos de pregos e cicatriz que tendo sanar?

Talvez, num breve momento de fraquesa, pude perceber que a vida não está aí em todos os momentos. A vida está para quem não dá as costas a ela. Eu dei, um dia, e fiquei assim. Agora, eu preciso mudar. Agora, eu quero mudar. Não quero me tornar mais um na sociedade ao ponto de não dizer nada, apenas virar as costas e receber mais uma chicotada. Flagelar-me, como diz a música.

Conheço meu lugar ao sol e nesta mudança, geralmente utilizo Protetor Solar como escudo durável. Utilizo artifícios para não causar danos, mas os causo. Causos estes que não se transformam. Pensamentos imaginários, ainda sim, os aflingem no banheiro, com seus dilúvios e destinos.

Serei eu um sonhador, ou um sonhado. Porque dependendo da palavra, eu me modifico. Mas nunca me moldo. Não quero ser parte da sociedade atual, quero ser/estar presente nela e dirigir atos rabiscados em vidros embaçados. Não quero comandar o mundo, quero apenas, dirigir um espetáculo de alegria e paz.

Abrir portas e destino. Apesar que, em destino não acredito. Tudo faz parte do Todo e este Toldo é parte do meu tudo".

Nenhum comentário: